quinta-feira, 19 de março de 2009

O papel tem mais paciência que as pessoas.

Tanta coisa pra dizer e ao mesmo tempo nada de mais....
Será que algum dia alguém vai me entender de fato ( Visto que nem eu mesmo, por vezes, consigo?!)
Estava lendo "O Diário de Anne Frank" dia desses ( que por sinal é um belíssimo livro!) e Anne diz logo nas primeiras páginas do diário: "O papel tem mais paciência que as pessoas."
Devo concordar com ela.
No caso específico de Anne ela não tinha amigos em quem pudesse confiar seus segredos, desejos, medos e quando ganhou o diário decidiu que ele ( ou ela, já que o batizou de Kitty) seria seu melhor amigo e que iria escrever tudo o que passava em sua cabeça. Mas não só futilidades que uma garota de 13 anos escreveria. Coisas sérias, que nunca ninguém leria. Coisas dela e só pra ela.
(Mal sabia Anne que seu tão fiel diário se tornaria um dos livros mais lidos no mundo e que seus relatos ao amigo serviriam de objeto de estudos sobre o terror da Segunda Guerra Mundial.)
Depois de ler o livro, me peguei pensando como Anne... De que adianta expor tudo o que penso, minhas aflições, dúvidas e desejos se as pessoas não têm 'disposição' para (ao menos tentar) entendê-los?
"O papel tem mais paciência que as pessoas."
É. Devo mesmo concordar com Anne.


PS¹: Calma. Isso não quer dizer que vou deixar de escrever aqui. Só serei mais 'seletiva' quanto ao conteúdo deste Blog. Coisas sérias, intensas, minhas se escrever será só pra mim. Para o Blog, deixo as músicas, frases e até alguns pensamentos que marcaram, que marcam...Things like that, ok?!

PS²:Quem sabe eu (re)comece a escrever um diário....

PS³: Eu altamente recomendo "O diário de Anne Frank". Se possível, a versão definitiva.

Um comentário:

disse...

Eu li esse livro qdo tinha uns 12 ou 13 anos, e ainda não tinha tantas coisas dentro de mim q me fizessem entender além do q dizem as páginas desse livro.

As pessoas não tem paciencia mesmo, e qdo parecem ter na verdade não se importam com o q vc sente... mas dizem q qdo vc expõe o q sente as coisas perdem a força!